A minha peleja foi essa:
Dormir, ninguém mais pode
Na minha porta, um estrondo
Ouvi uma voz e procurei o dono
Curioso, olhei pela fresta
Era ele, Malatesta
- um imenso balrog -
Perguntou por que não abandono
A Vida dos meus sonhos
E levo uma vida de festa.
Ora, veja essa
- meio grogue -
Respondi à besta, sou feito de
carbono
A terra há de comer o meu crânio
Mas não quero o que não presta
“O que não presta”
De sua boca mole
Pendia uma língua de cachorro
“E digo mais, eu ainda hei de
ouvir o teu choro
Nem que eu tenha que fazer uma
guerra!”
Riu a fera
Com feições de bode
Seu corpo tremia todo
E dizia, cada vez mais nervoso
“Farei da tua pele a minha tela!”
Há de ser bela!
Mas, daqui, tu não me move
Não serás tu quem vai perturbar o
meu sono
Cobri-me com o meu manto
E finalizei: Quer saber? Vai à
merda!
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