quarta-feira, 18 de novembro de 2009

HUMOR AFRO-DESCENDENTE

- Sabe por que o Hitler se suicidou?

- Não, por quê?

- Porque recebeu a conta de gás.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

QUANDO UM BURACO É A MELHOR COISA A SE TER POR PERTO!

Andando pela rua, avisto ao longe um amigo que há muito não o via. Ele está careca. Quando me aproximo dele, armo um sorriso no rosto - o maior que consigo -, abro os braços e lhe saúdo:

- Opa, rapaz!! Pelo qu'eu 'tou vendo, passou no vestibular, hein?! Parab...

Ele me interrompe:

- Não, não passei. 'Tou com câncer.

- ...

Acho que completar a frase agora não ia fazer muito sentido, né?!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

655321

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domingo, 26 de julho de 2009

Melão Colia


Fonte: http://blogdobenett.blog.uol.com.br/

segunda-feira, 20 de julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

Grey's Anotomy

Texto não fiel, do seriado Grey's Anatomy

A Dra. Izzie, conversa com a dra. Addison Montgomery sobre a noite que teve com o seu melhor amigo, George O'Malley.

Izzie - Durmi com um amigo ontem?
Addison - Quando virei a pessoa mais indicada a falar de adultério?
Izzie - O que devo fazer?
Addison - Parar.
Izzie - Mas será que deus não quer que eu continue.
Addison - Você acha que deus quer que você cometa adultério.
Izzie - Não foi isso que ele fez, quando engravidou Maria.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Malvados Grandes Temas

Você Vai Morrer de Algo que você gosta

As malas antes do fim

Melhor morrer de vodca do que morrer de tédio!
Maiakosvki

O armário abarrotado. As paredes nuas. A escrivaninha desorganizada. Uma vida resumida em três imagens.

A cama simetricamente arrumada e com um cheiro de perfume barato de uma mulher bem valiosa...

Sobre a ponta da cama arrumo minha mala, decido lentamente o que caberá neste micromundo. Entre as vitais prioridades estão os Livros, a Vodca e as prostitutas e a partir dessa nova trindade defino um critério, critério decepado pela realidade crua e ensandecida que proíbe de carregar o melhor da trindade; a paralisação do tempo, o excesso de embriaguez e a sinceridade das putas.

Como não posso encarcerar tais sensações, logo me reservo a eleger alguns livros: A bíblia é escolha obrigatória, afinal a viagem é longa e o riso se faz necessário. O outro livro é o anticristo, um manual e uma armadura contra os covardes e deístas de plantão. O Restante jogo ao alto, os que cairem dentro da minha mala ficarão, o restante deixo aos vermes e insetos, leitores mais utéis do que vocês.
No canto extremo direito guardo duas garrafas de vodca, saborosas e refinadas quanto um sábado em um Gulag tendo o Stalin como Guia. Tais Vodcas são simbólicas e remetem ao meu passado revolucionário, por isso as comprei na Wall Mart mais próxima de meu apartamento de 1000 metros quadrados.
No restante da mala, e ainda restava muito espaço, serão apenas para os meus verdaeiros amores: as putinhas, e não falo apenas das agiotas do amor profissionais, falo das amadoras também que buscaram através de sua roupagem de pessoa honesta esconder a verdaeira e mais bela face. Eis que chego a uma encruzilhada existencial, mais difícil de minha longa jornada. Pedaços de livros e vodcas são factualmente possíveis de guardar e as putas, como guardarei os seus pedaços mais ... é ... singelos.

Não! Caro Manson, não posso... arrancar os pedaços das garotas, tenho que ser solidário com os companheiros que virão. Contento-me com o vazio físico da mala, preenchendo apenas com o étereo das ilusões de amor que deixei e o rosto verdadeiro de prazer quando uma agiota profissional, conta o seu dinheiro vai embora do quarto.
A prostituta só enlouquece excepcionalmente.
A mulher honesta, sim, é que, devorada pelos próprios
escrúpulos, está sempre no limite, na implacável fronteira.
Nelson Rodrigues

quinta-feira, 16 de julho de 2009

MEU AMIGO PSYCHO, III

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

Lei Contra o Cristianismo

Friedrich NietzschePromulgada no dia da Salvação, no primeiro dia do ano Um
(30 de Setembro de 1888 da falsa cronologia)

Guerra de morte contra o vício:
O vício é o cristianismo

Artigo primeiro. É viciosa qualquer forma de antinatureza. O tipo de homem mais vicioso é o sacerdote: ele ensina a antinatureza. Contra o sacerdote não temos razões, temos a penitenciária.

Artigo segundo. Qualquer participação num serviço religioso é um atentado à moralidade pública. Deve-se ser mais severo com os protestantes do que com os católicos, mais severo com os protestantes liberais do que com os puritanos. Quanto mais alguém se aproxima da ciência, tanto mais criminoso é ser cristão. O criminoso dos criminosos é, por consequência, o filósofo.

Artigo terceiro. O sítio execrável, em que o cristianismo chocou os seus ovos de basilisco, deve ser arrasado e, sendo lugar ímpio na Terra, deve inspirar pavor a toda a posteridade. Deverão ser criadas aí serpentes venenosas.

Artigo quarto. A pregação da castidade é uma pública incitação ao antinatural. Todo o desprezo pela vida sexual, toda a profanação desta através da noção de «impuro» constituem o autêntico pecado contra o espírito santo da Vida.

Artigo quinto. Comer a uma mesma mesa com um sacerdote é motivo de exclusão: quem o fizer excomunga-se da sociedade honrada. O sacerdote é o nosso «tchandala»: há que proscrevê-lo, esfomeá-lo, expulsá-lo para qualquer tipo de deserto.

Artigo sexto. Deve-se chamar a história «sagrada» pelo nome que ela merece, ou seja, história maldita; deve-se empregar as palavras «Deus», «Salvador», «Redentor», «Santo», como injúrias, como designativas de criminosos.

Artigo sétimo. O resto conclui-se daqui.

O ANTICRISTO

in O Anticristo, Nietzsche

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Apocalipse, de Augusto dos Anjos

Minha divinatória Arte ultrapassa
Os séculos efêmeros e nota
Diminuição dinâmica, derrota
Na atual força, integérrima, da Massa.

É a subversão universal que ameaça
A Natureza, e, em noite aziaga e ignota,
Destrói a ebulição que a água alvorota
E põe todos os astros na desgraça!

São despedaçamentos, derrubadas,
Federações sidéricas quebradas...
E eu só, o último a ser, pelo orbe adiante,

Espião da cataclísmica surpresa,
A única luz tragicamente acesa
Na universalidade agonizante!

(Outras Poesias, 38)

terça-feira, 30 de junho de 2009

MEU AMIGO PSYCHO, II

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sábado, 27 de junho de 2009

O MENINO COM A LUPA

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sábado, 20 de junho de 2009

quinta-feira, 18 de junho de 2009

MALDITO OLHO!


Odeio minha poesia carcomida,
Tão fútil e pedante!
Mostra a todos, desinibida.
Minha estupidez gigante.

Odeio minha tristeza recorrente.
Minha esperança parca e vã,
Que não enxerga na alegria ausente,
Extertores de uma mente sã.

Maldito coração! Carne que geme...
Quero o carisma cão:
Domínio de nossa mente.

Mas em mim, a razão jaz.
Restando a dor intensa,
Aonde planos de paz?
Apenas reticências...

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A mala de antes do fim

Se o mundo acabasse hoje, mas você fosse escolhido entre as pessoas que poderiam viver dentro de bolha de civilização que remontaria a humanidade em alguns anos, como arrumaria a sua mala?




Não sabe...




Eu Sei.




Forraria minha mala de livros, o primeiro seria a Bíblia, afinal a viagem é longa e o riso confortante. O segundo seria A Ínsustentável Leveza do Ser e por terceiro Mémoria Póstmas de Brás Cubas. O restante escolheria ao léo torcendo para que Augusto dos Anjos, Drummond, Maquiável e Niestche vençam a disputa.




Afinal iria para o paraíso, um mundo com poucas pessoas e selecionadas por suas habilidades especiais

quinta-feira, 28 de maio de 2009

MEU AMIGO PSYCHO

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quarta-feira, 20 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

PÚSTULA

( Foto "A Cerca" de nosso bloguer Danilo Maia)

Eu lembro de todas as risadas


Vertidas nas entranhas desta cama.


E até sinto o gosto do teu rosto:


Riso-choro de quem ama.



Lembro dos meus afagos


Em tuas costas nuas:


Nosso escambo profano,


Em úmidas carnes cruas.



Lembro de cada filme venerado,


Cada emoção digna de nossa idade.


Quanto dinheiro gasto,


Nos escuros templos desta cidade?



Escutem – demônios, meu clamor!


Venham idéias racionais!


Como supero a dor,


De vê-la sorrir em outros carnavais?



Estas memórias são navalhas.


E minha mente um esmeril.


Gasto o tempo, como um canalha,


Abortando minha alma pueril.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

domingo, 12 de abril de 2009

Lancinante

De novo aqui, caro cupido?
Teus voos rasos e olhar sagaz
Ao observar as pessoas sobre o cais.
Gente fria de andar ríspido.

Observa a todos esses seres,
Inveja a liberdade deles
E por isso os odeia a esmo,
Com ódio inspirado nos mesmos.

Sofrimento em todo o lugar.
Sentimento que turva a alma.
Cheiro fétido que polui o ar.

Análise finda, parte à ação.
Como não pode curar feridas,
As inflama, com flechas de paixão.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

SEGUNDA-FEIRA

O dia estava normal. Matematicamente normal naquela manhã: pássaros passariando, folhas caindo, pessoas compromissadas – a futilidade vestindo-se de rotina. Eu? Só estava sentado.

Esperava, tristemente, minha aula começar (eram 8:30 do título e meu professor estava religiosamente com improvisos de horário) e comia uma criminosa fatia de bolo - mole - é claro, e tomava um providencial café com leite. Foi quando o vi. Vagaroso e decidido, passando por entre os banquinhos que formam as pracinhas da universidade.

Era apenas mais um (dentre tantos) que vadiam pelo campus: gatos, alunos, pombos, servidores, insetos, livros, carros, problemas e dúvidas... Não me chamou particularmente a atenção, mas como estava vindo na direção do meu olhar, pude observá-lo melhor: estava magro, ossudo até (provavelmente, como os irmãos), sujo sim, mas não repulsivo. Compartilhava com todos o derrotismo de sonhos destroçados e a dignidade encontrável apenas naqueles que nada têm.

Seu gingado era um lamento, como se a qualquer momento, fosse desabar ao cimento, de tanto mal-estar. O peso da fome não se pode disfarçar. Aproximou-se. Fitou-me com seus olhos de lamúria. Não foi difícil perceber o que precisava. Apenas uma migalha de atenção, um pedaço de carinho, uma fatia de afago. Joguei-lhe minhas sobras (não tinha nada mais) e pude perceber seus dentes – os poucos que restavam – amarelados e desgastados, acostumados, quem sabe, à ossos e a indiferença, às esmolas e pontapés.

Observei-o seguir adiante (o que mais lhe restava?), cambaleante e patético. Triste, rotineiramente triste. Mordiscando o começo de seu dia.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Israel teria destruído principal cemitério de Gaza

Nenhum sobrevivente.

Fonte: http://kibeloco.com.br/

Comentário pessoal:

A verdade é ácida!

Boo Box 07

Boo Box 01