"E, havendo aberto o Sétimo Selo, fez-se silêncio no Céu por quase meia hora." Apocalipse cap. 8 vers. 1.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
HUMOR AFRO-DESCENDENTE
- Não, por quê?
- Porque recebeu a conta de gás.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
QUANDO UM BURACO É A MELHOR COISA A SE TER POR PERTO!
- Opa, rapaz!! Pelo qu'eu 'tou vendo, passou no vestibular, hein?! Parab...
Ele me interrompe:
- Não, não passei. 'Tou com câncer.
- ...
Acho que completar a frase agora não ia fazer muito sentido, né?!
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
EXTRA, EXTRA, EXTRA...!!! PASTOR PRESO COM VEADO!!
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
domingo, 19 de julho de 2009
Grey's Anotomy
A Dra. Izzie, conversa com a dra. Addison Montgomery sobre a noite que teve com o seu melhor amigo, George O'Malley.
Izzie - Durmi com um amigo ontem?
Addison - Quando virei a pessoa mais indicada a falar de adultério?
Izzie - O que devo fazer?
Addison - Parar.
Izzie - Mas será que deus não quer que eu continue.
Addison - Você acha que deus quer que você cometa adultério.
Izzie - Não foi isso que ele fez, quando engravidou Maria.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
As malas antes do fim
Melhor morrer de vodca do que morrer de tédio!Maiakosvki
A prostituta só enlouquece excepcionalmente.A mulher honesta, sim, é que, devorada pelos própriosescrúpulos, está sempre no limite, na implacável fronteira.Nelson Rodrigues
quinta-feira, 16 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Lei Contra o Cristianismo
Promulgada no dia da Salvação, no primeiro dia do ano Um
(30 de Setembro de 1888 da falsa cronologia)
Guerra de morte contra o vício:
O vício é o cristianismo
Artigo primeiro. É viciosa qualquer forma de antinatureza. O tipo de homem mais vicioso é o sacerdote: ele ensina a antinatureza. Contra o sacerdote não temos razões, temos a penitenciária.
Artigo segundo. Qualquer participação num serviço religioso é um atentado à moralidade pública. Deve-se ser mais severo com os protestantes do que com os católicos, mais severo com os protestantes liberais do que com os puritanos. Quanto mais alguém se aproxima da ciência, tanto mais criminoso é ser cristão. O criminoso dos criminosos é, por consequência, o filósofo.
Artigo terceiro. O sítio execrável, em que o cristianismo chocou os seus ovos de basilisco, deve ser arrasado e, sendo lugar ímpio na Terra, deve inspirar pavor a toda a posteridade. Deverão ser criadas aí serpentes venenosas.
Artigo quarto. A pregação da castidade é uma pública incitação ao antinatural. Todo o desprezo pela vida sexual, toda a profanação desta através da noção de «impuro» constituem o autêntico pecado contra o espírito santo da Vida.
Artigo quinto. Comer a uma mesma mesa com um sacerdote é motivo de exclusão: quem o fizer excomunga-se da sociedade honrada. O sacerdote é o nosso «tchandala»: há que proscrevê-lo, esfomeá-lo, expulsá-lo para qualquer tipo de deserto.
Artigo sexto. Deve-se chamar a história «sagrada» pelo nome que ela merece, ou seja, história maldita; deve-se empregar as palavras «Deus», «Salvador», «Redentor», «Santo», como injúrias, como designativas de criminosos.
Artigo sétimo. O resto conclui-se daqui.
O ANTICRISTO
in O Anticristo, Nietzsche
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Apocalipse, de Augusto dos Anjos
Minha divinatória Arte ultrapassa
Os séculos efêmeros e nota
Diminuição dinâmica, derrota
Na atual força, integérrima, da Massa.
É a subversão universal que ameaça
A Natureza, e, em noite aziaga e ignota,
Destrói a ebulição que a água alvorota
E põe todos os astros na desgraça!
São despedaçamentos, derrubadas,
Federações sidéricas quebradas...
E eu só, o último a ser, pelo orbe adiante,
Espião da cataclísmica surpresa,
A única luz tragicamente acesa
Na universalidade agonizante!
(Outras Poesias, 38)
quarta-feira, 8 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
domingo, 21 de junho de 2009
Selo dos Malvados
<a href="http://www.malvados.com.br" target="_blank"><img src="http://www.malvados.com.br/selo1.gif" width="112" height="40" border="0"></a>
sábado, 20 de junho de 2009
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Malvados, O Encontro Anual dos Donos do Mundo - 3
Malvados – Os apóstolos, a série
Fonte: http://www.malvados.com.br/
quinta-feira, 18 de junho de 2009
MALDITO OLHO!
Tão fútil e pedante!
Mostra a todos, desinibida.
Minha estupidez gigante.
Odeio minha tristeza recorrente.
Minha esperança parca e vã,
Que não enxerga na alegria ausente,
Extertores de uma mente sã.
Maldito coração! Carne que geme...
Quero o carisma cão:
Domínio de nossa mente.
Mas em mim, a razão jaz.
Restando a dor intensa,
Aonde planos de paz?
Apenas reticências...
quarta-feira, 17 de junho de 2009
A mala de antes do fim
quinta-feira, 28 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
PÚSTULA
Eu lembro de todas as risadas
Vertidas nas entranhas desta cama.
E até sinto o gosto do teu rosto:
Riso-choro de quem ama.
Lembro dos meus afagos
Em tuas costas nuas:
Nosso escambo profano,
Em úmidas carnes cruas.
Lembro de cada filme venerado,
Cada emoção digna de nossa idade.
Quanto dinheiro gasto,
Nos escuros templos desta cidade?
Escutem – demônios, meu clamor!
Venham idéias racionais!
Como supero a dor,
De vê-la sorrir em outros carnavais?
Estas memórias são navalhas.
E minha mente um esmeril.
Gasto o tempo, como um canalha,
Abortando minha alma pueril.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
Lancinante
Teus voos rasos e olhar sagaz
Ao observar as pessoas sobre o cais.
Gente fria de andar ríspido.
Observa a todos esses seres,
Inveja a liberdade deles
E por isso os odeia a esmo,
Com ódio inspirado nos mesmos.
Sofrimento em todo o lugar.
Sentimento que turva a alma.
Cheiro fétido que polui o ar.
Análise finda, parte à ação.
Como não pode curar feridas,
As inflama, com flechas de paixão.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
SEGUNDA-FEIRA
Esperava, tristemente, minha aula começar (eram 8:30 do título e meu professor estava religiosamente com improvisos de horário) e comia uma criminosa fatia de bolo - mole - é claro, e tomava um providencial café com leite. Foi quando o vi. Vagaroso e decidido, passando por entre os banquinhos que formam as pracinhas da universidade.
Era apenas mais um (dentre tantos) que vadiam pelo campus: gatos, alunos, pombos, servidores, insetos, livros, carros, problemas e dúvidas... Não me chamou particularmente a atenção, mas como estava vindo na direção do meu olhar, pude observá-lo melhor: estava magro, ossudo até (provavelmente, como os irmãos), sujo sim, mas não repulsivo. Compartilhava com todos o derrotismo de sonhos destroçados e a dignidade encontrável apenas naqueles que nada têm.
Seu gingado era um lamento, como se a qualquer momento, fosse desabar ao cimento, de tanto mal-estar. O peso da fome não se pode disfarçar. Aproximou-se. Fitou-me com seus olhos de lamúria. Não foi difícil perceber o que precisava. Apenas uma migalha de atenção, um pedaço de carinho, uma fatia de afago. Joguei-lhe minhas sobras (não tinha nada mais) e pude perceber seus dentes – os poucos que restavam – amarelados e desgastados, acostumados, quem sabe, à ossos e a indiferença, às esmolas e pontapés.
Observei-o seguir adiante (o que mais lhe restava?), cambaleante e patético. Triste, rotineiramente triste. Mordiscando o começo de seu dia.