Vai-te embora, Dia que insistes em não acabar.
O que ainda fazes aqui?
Sabes que não és bem-vindo.
Pois trazes em tua boca o gosto do passado.
E como um Judas sádico, beija-me
Fazendo lembrar-me daquela que amei
E que a Foice arrancou-a dos braços meus.
As tuas vinte e quatro badaladas ecoam em minh'alma vazia.
Dói.
Vai-te embora, Dia cruel.
Por que insistes em não acabar?