"E, havendo aberto o Sétimo Selo, fez-se silêncio no Céu por quase meia hora." Apocalipse cap. 8 vers. 1.
sábado, 26 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
PENSAMENTO DO DIA
"Tivesse ele mantido um diário de dor, o único registro teria sido a palavra: eu"
Philip Roth
Chagas Infernais
a Morte,
Cotidiano Inconseqüente,
Danilo Maia
segunda-feira, 21 de março de 2011
CÂNCER
Corrói o meu peito. Dói. Queima.
[Penso que é um câncer]
Minhas mãos tremem e suam.
A vista embaça.
As pernas fraquejam e me apóio na parede para não cair.
[Sinto que é um câncer]
E dentro de mim há uma explosão.
Me inclino.
Abro a boca e jorra quente: "Sim, eu estou com ciúmes!"
[É, é um câncer]
[Penso que é um câncer]
Minhas mãos tremem e suam.
A vista embaça.
As pernas fraquejam e me apóio na parede para não cair.
[Sinto que é um câncer]
E dentro de mim há uma explosão.
Me inclino.
Abro a boca e jorra quente: "Sim, eu estou com ciúmes!"
[É, é um câncer]
Chagas Infernais
a Morte,
Danilo Maia,
Poesia Prisão,
Tolices de quem (ainda) ama...
segunda-feira, 14 de março de 2011
VAZIO
Ele não entende por que as pessoas sofrem por amor! No seu caso, por exemplo, sempre resolveu isso bem. Afinal, soube preencher sua vida com muitos vazios.
Noites insones em festas barulhentas, regadas a beijos insípidos de mulheres sem rostos. Gozos efêmeros em coxas insossas.
Ergue a taça cheia, brinda à solidão, e traga toda a amargura contida naquele líquido que desce rasgando a garganta. Diz que tem gosto de vida e dá uma cusparada.
Logo mais o estômago protesta fazendo-o regurgitar pedaços daquela que o completava. Agora é um meio-homem. O sobejo no canto da boca é tratado com mais atenção que sua inabilidade de manter um relacionamento.
E num lampejo de meio-sobriedade, vê, sente, sabe, que o buraco em seu peito está mais largo, mais fundo e mais dolorido...
Noites insones em festas barulhentas, regadas a beijos insípidos de mulheres sem rostos. Gozos efêmeros em coxas insossas.
Ergue a taça cheia, brinda à solidão, e traga toda a amargura contida naquele líquido que desce rasgando a garganta. Diz que tem gosto de vida e dá uma cusparada.
Logo mais o estômago protesta fazendo-o regurgitar pedaços daquela que o completava. Agora é um meio-homem. O sobejo no canto da boca é tratado com mais atenção que sua inabilidade de manter um relacionamento.
E num lampejo de meio-sobriedade, vê, sente, sabe, que o buraco em seu peito está mais largo, mais fundo e mais dolorido...
Chagas Infernais
a Morte,
Conto,
Danilo Maia,
Tolices de quem (ainda) ama...
quinta-feira, 10 de março de 2011
A MORTE DO AMOR
A boca hesitante não falava
Inevitavelmente o momento do "adeus" chegou.
Ao afastar-se daquela que amava
A morte do Amor aos céus rogou.
Inevitavelmente o momento do "adeus" chegou.
Ao afastar-se daquela que amava
A morte do Amor aos céus rogou.
Chagas Infernais
a Morte,
Danilo Maia,
Poesia,
Poesia Prisão
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